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terça-feira, 30 de outubro de 2012
OUVIR MAIS, FALAR MENOS
• Guarda o teu pé, - (não se mova do seu lugar, precipitadamente, para dirigir alguma palavra) - para falar publicamente tem que se ficar em pé, ou seja, fazer uso do pé.
• Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras. Eclesiastes 5:1,3 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tiago 1:19 Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele. Provérbios 29:20
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO
Você acredita que o Cordeiro foi
morto desde a fundação do mundo?
• Examinemos uma passagem difícil de compreender, esta de Apocalipse 13:8, que
diz: "E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos
nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo".
A passagem não significa que o Cordeiro foi morto antes, durante a fundação do mundo, ou que vinha sendo morto desde então, mas que os que adorarão a besta não tiveram seus nomes escritos no livro da vida desde a fundação do mundo. Um outro versículo de Apocalipse esclarece isso:
Apo_17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Como o versículo está se referindo aos que ficarem no mundo durante a tribulação e após o arrebatamento, existe esta distinção de "desde a fundação do mundo", para o povo terreno de Israel, que é desde quando o reino terreno de Cristo está preparado para esse povo:
Mat_25:34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Quando a Palavra de Deus se refere à Igreja, a sua eleição é anterior até mesmo à eleição de Israel:
Efs_1:4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
A dificuldade com Apocalipse 13:8 decorre de um problema na tradução de
João Ferreira de Almeida. Veja algumas traduções alternativas:
"E hão de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado".Edição Ave Maria
"Todos os habitantes da terra a adorarão, aqueles cujos nomes desde o princípio do mundo não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto". Sociedade Bíblica Britânica
"Então adoraram a Fera todos os habitantes da terra cujo nome não está escrito, desde a fundação do mundo, no livro da vida do Cordeiro imolado". CNBB
"E todos os que habitam sobre a terra lhe prestarão culto, todo aquele cujo nome não foi escrito desde a fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado". Darby
Antes da fundação do mundo Cristo foi preordenado como o Cordeiro que haveria de morrer, mas isso não aconteceu até que chegasse a sua hora.
1Pe 1:19-20 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós
Portanto, o Cordeiro não foi morto desde da fundação do mundo, mas foi conhecido antes da fundação do mundo, e só manifestado há dois mil anos, quando João Batista declarou que ele era o Cordeiro de Deus. Sua morte ocorreu exatamente quando os evangelhos a descrevem, não antes e nem depois.
A eficácia do sangue do sacrifício de Cristo, porém, é eterna, salvando a todos os que Deus havia eleito "desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade" 2 Ts 2:13. Os que morreram na fé antes de Cristo são salvos pelo mesmo sacrifício que aqueles que morreram depois, porque o propósito de Deus acerca desse sacrifício era eterno, e sua eficácia também.
No Antigo Testamento podemos ver tipos e figuras de Cristo sendo morto, como no animal que Deus mata para fazer as vestes de peles para Adão e sua mulher, e também nos milhões de animais sacrificados ao longo da história de Israel. Mas aqueles eram apenas figuras ou sombras do Cordeiro que viria.
Tampouco o sacrifício de Cristo se repetiu depois daquele dia fatídico na cruz do Calvário. Acreditar que o sacrifício se repita a cada culto religioso ou transubstanciação, como ensinam algumas religiões, é uma afronta à eficácia do sangue de Cristo derramado "uma vez" para a remissão dos pecados.
É um erro também construir uma mesa chamada de "altar", como algumas religiões fazem em seus templos, como se ali fossem repetir o sacrifício de Jesus. Na Bíblia, "altar" era o lugar onde eram queimados os animais sacrificados. Alguns eram feitos com um monte de pedras, mas o altar do Tabernáculo no deserto era uma grande caixa de madeira revestida de metal com uma grelha dentro para as cinzas caírem em baixo.
Quem realmente crê na Palavra de Deus não terá dúvidas da singularidade do único e suficiente sacrifício de Cristo, principalmente se reparar quantas vezes a epístola aos Hebreus assinala que o sacrifício só ocorreu "uma vez".
Heb_7:27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Heb_9:12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
"E hão de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado".Edição Ave Maria
"Todos os habitantes da terra a adorarão, aqueles cujos nomes desde o princípio do mundo não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto". Sociedade Bíblica Britânica
"Então adoraram a Fera todos os habitantes da terra cujo nome não está escrito, desde a fundação do mundo, no livro da vida do Cordeiro imolado". CNBB
"E todos os que habitam sobre a terra lhe prestarão culto, todo aquele cujo nome não foi escrito desde a fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado". Darby
Antes da fundação do mundo Cristo foi preordenado como o Cordeiro que haveria de morrer, mas isso não aconteceu até que chegasse a sua hora.
1Pe 1:19-20 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós
Portanto, o Cordeiro não foi morto desde da fundação do mundo, mas foi conhecido antes da fundação do mundo, e só manifestado há dois mil anos, quando João Batista declarou que ele era o Cordeiro de Deus. Sua morte ocorreu exatamente quando os evangelhos a descrevem, não antes e nem depois.
A eficácia do sangue do sacrifício de Cristo, porém, é eterna, salvando a todos os que Deus havia eleito "desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade" 2 Ts 2:13. Os que morreram na fé antes de Cristo são salvos pelo mesmo sacrifício que aqueles que morreram depois, porque o propósito de Deus acerca desse sacrifício era eterno, e sua eficácia também.
No Antigo Testamento podemos ver tipos e figuras de Cristo sendo morto, como no animal que Deus mata para fazer as vestes de peles para Adão e sua mulher, e também nos milhões de animais sacrificados ao longo da história de Israel. Mas aqueles eram apenas figuras ou sombras do Cordeiro que viria.
Tampouco o sacrifício de Cristo se repetiu depois daquele dia fatídico na cruz do Calvário. Acreditar que o sacrifício se repita a cada culto religioso ou transubstanciação, como ensinam algumas religiões, é uma afronta à eficácia do sangue de Cristo derramado "uma vez" para a remissão dos pecados.
É um erro também construir uma mesa chamada de "altar", como algumas religiões fazem em seus templos, como se ali fossem repetir o sacrifício de Jesus. Na Bíblia, "altar" era o lugar onde eram queimados os animais sacrificados. Alguns eram feitos com um monte de pedras, mas o altar do Tabernáculo no deserto era uma grande caixa de madeira revestida de metal com uma grelha dentro para as cinzas caírem em baixo.
Quem realmente crê na Palavra de Deus não terá dúvidas da singularidade do único e suficiente sacrifício de Cristo, principalmente se reparar quantas vezes a epístola aos Hebreus assinala que o sacrifício só ocorreu "uma vez".
Heb_7:27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Heb_9:12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Heb_9:26 De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezesdesde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vezse manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
Heb_9:28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Heb_10:10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
1Pe_3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;
por Mario Persona
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
HAJA LUZ
Gênesis 1
No
princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era
sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus
se movia sobre a face das águas.
E
disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação
entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou
Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam
debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E
chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
E
disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção
seca; e assim foi.
E
chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu
Deus que era bom.
E
disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera
que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e
assim foi. E a terra
produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera,
cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e
a manhã, o dia terceiro.
E disse Deus:
Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a
noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e
anos.
E
sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim
foi.
E fez
Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o
luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus
os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer
separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
• O que
Deus estava realmente criando?
•
Porque esta escrito dia com "D" e noite com "N" maiúsculos?
"Para
que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas
a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." (Mateus
13:35)
Sabemos
que Deus criou todas as coisas pela palavra( o verbo que se fez carne e habitou
entre nós, que é Jesus (Jo 1).
Você
acredita que quando Deus falou haja luz pode-se entender que Cristo estava
sendo criado?
“Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.”(Salmos
2:7)
“(Jesus)
Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome
do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te
gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?” (Hebreus 1:4-5)
“Aquele
que tem, ele só a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos
homens viu nem pode ver”- (I Tm.6:16).
“Esta é
a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos; que Deus é luz e não há nele
trevas nenhumas”- (I Jo.1:5).
"Haja
Luz" foi dito por Deus no primeiro dia da criação; "Haja luminares", para alumiar a
terra, foi dito no quarto dia da criação.
No versículo
4, Deus faz separação entre a luz e as trevas.
Mesmo depois
do momento da Luz manifestar-se, ocorreu que "algo" permaneceu em
Trevas, confirmado pelo versículo 4.
Ele
ordenou que houvesse a separação entre a Luz (do Haja Luz), e as Trevas (que já
existiam) mas, essas Trevas não foram alcançadas, não foram envolvidas e agraciadas pelo Haja
Luz; tanto que, a Luz do Haja Luz, Ele chamou Dia (versículo 5) e, o que ainda
permaneceu em Trevas, chamou Noite (ainda versículo 5), encerrando o versículo
e confirmando que era o primeiro dia.
No
quarto dia da criação Deus disse: "Haja luminares na expansão dos céus,
para haver separação entre o dia e a noite...", complementando no
versículo 15 diz: "E sejam para luminares na expansão dos céus, para
alumiar a terra ...", repetindo essa ordem no versículo 17, "...para
alumiar a terra..."; A luz do
quarto dia da criação (sol), foi criada para isso, ou seja o sol de dia e a lua
de noite iluminariam a Terra.
Pois bem, no primeiro dia ocorreu a separação entre o Dia e a Noite e,
para a parte que permaneceu em trevas, Deus criou os luminares. Por isso, e
repetidamente, diz que esses luminares eram para alumiar a terra, ou seja, a
terra onde habitamos estava em trevas, mesmo depois do Haja Luz do primeiro dia
da criação.
Luz é
aquilo que produz claridade intensa e torna as coisas visíveis.
A luz percorre 299 792 458 mts por segundo. A distância entre a terra e o sol
é de 149.597.870,691 km
e leva 8 minutos e 18o segundos para chegar à terra. É fantástico que o Sol, a
quase 150 milhões de km distante da terra, a ilumine de forma tão fulgurante.
O sol o
dia e a lua para governar a noite (versículo 16); esses luminares físicos estão
visíveis na expansão dos céus para emanarem luz e iluminar o que não foi
envolvido pelo Haja Luz do primeiro dia da criação; Assim, se houve a
necessidade de criação dos luminares, a parte que corresponde abaixo da
expansão dos céus estava nas Trevas que Deus chamou Noite (com letra maiúscula)
e, acima da expansão dos céus está a parte correspondente onde está manifestada
a Luz do "Haja luz" que Deus chamou Dia, com letra maiúscula; Jesus
disse: “Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não
permaneça em trevas” (Jo.12:46).
O Dia e
a Noite do primeiro dia da criação são distintos do dia e da noite do quarto
dia da criação. Para a parte que permaneceu em Trevas, onde a Luz do Haja Luz
não opera, Ele criou os luminares e, através desses luminares fez a outra
separação entre dia e noite (com iniciais minúsculas). No
primeiro dia da criação, a separação Dia e Noite corresponde aos dois únicos
reinos existentes: Reino dos Céus e o
Reino das Trevas; Reino do Dia e Reino da Noite; Reino do outro mundo e Reino
deste mundo; abaixo da expansão e acima da expansão; águas acima da expansão e
águas abaixo da expansão; A expansão
separa os Reinos. A expansão separa
os mundos. O
sol está na expansão e não acima da expansão. Se o sol estivesse acima da
expansão ele não poderia inclusive iluminar a Terra que está abaixo da
expansão.
João
18:36 Respondeu Jesus: "O meu Reino não é deste mundo..." (João
18:36)
"Enquanto estou no mundo, sou a Luz do mundo." ( João 9:5)
Mesmo com o sol, que
é luz física, iluminando continua este mundo em Trevas espirituais, Trevas da
morte, mas Jesus e a Igreja são a Luz, a vida que ainda está neste mundo.quinta-feira, 23 de agosto de 2012
MARIA, MARIA
”Porque Deus não nos
deu o espírito de covardia, mas de poder,
de amor e de moderação.”2Tim.1,7
O espírito de covardia
faz do crente uma pessoa tímida, introvertida, sem iniciativa, sem coragem de
ser diferente, e sempre procurando aprovação dos outros. Esse espírito não é
dado por Deus.
O espírito de poder traz a ousadia, a coragem de mudar, de falar em
público, de confrontar as trevas, de não se intimidar. O espírito de poder faz o
crente confiar no Todo-Poderoso Deus que
pode criar tudo do nada, a partir da nossa fé.
O espírito de amor capacita-nos a amar os pecadores. Misericórdia é a
palavra que define o amor pelos miseráveis, por aqueles que não têm nada a nos
oferecer.
O espírito de moderação traz o autocontrole, o equilíbrio, a mente
sadia.
Como sabemos, o inimigo,
que é muito astuto, não quer cristãos equilibrados.
Ele quer nos levar ou ao fanatismo ou ao liberalismo, e isto, com relação a
qualquer assunto da Bíblia.
Veja um exemplo: o
inimigo faz muitos cristãos que têm a Bíblia nas mãos pensar do seguinte modo:
A virgem Maria não é importante. Ela foi uma mulher como qualquer outra. Não
temos que ficar reverenciando-a; não temos que falar muito dela, porque isso é
idolatria.
Se um cristão, com a
Bíblia aberta, diz isso, ele não sabe o que está dizendo. Porque Maria foi um
ser humano sim, mas não foi um ser humano comum. Ela foi uma mulher com uma
experiência maravilhosa com Deus. Ela foi uma mulher de vida piedosa, exemplar.
Maria é um exemplo de
vida, de entrega e de comunhão com Deus. Por isso, ela merece todo o nosso
respeito e a nossa reverência. Merece que a amemos e que ensinemos mais da vida
maravilhosa que viveu. Mas como já disse, o inimigo não quer pessoas
equilibradas. Ele tanto leva os cristãos ao extremo de serem desrespeitosos com
ela, como as engana e as leva para outro extremo de adorá-la.
Existe muita gente
sincera e maravilhosa que pensa assim: A virgem Maria é a nossa salvadora.
Temos que ir a ela porque talvez ela possa nos salvar, possa resolver nossos
problemas. Estamos passando por dificuldades? Vamos nos ajoelhar perante ela...
ela pode resolver nossos problemas.
Estas pessoas agem desse
modo com toda a sinceridade. No momento de desespero, procuram a ajuda da santa
virgem Maria. E os cristãos do outro extremo olham para elas com olhos
acusadores e dizem:
- Vocês são idólatras. Adoram um ser humano.
- Vocês são idólatras. Adoram um ser humano.
Eles ignoram a
sinceridade com que estas pessoas estão procurando chegar a Deus.
Nas bodas de Caná da Galiléia, as pessoas tinham Jesus
presente, mas em lugar de ir a Ele, foram à virgem Maria, e ela, com todo
carinho lhes disse:
- Filhos, eu não posso
resolver esse problema, mas conheço a única pessoa que pode fazer isso para
vocês. E os levou a Jesus. Se hoje ela estivesse viva, com certeza faria a
mesma coisa.
A Bíblia afirma que a
virgem Maria, por mais extraordinária e piedosa que tenha sido, precisava de um
Salvador. Veja uma de suas orações: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em
Deus meu Salvador". Lucas 1:46 e 47
Essa é a oração literal
da virgem Maria; escrita e registrada na Palavra de Deus. Se ela precisava de
um salvador era porque ela era um ser humano e não tinha condições de salvar
ninguém.
Tudo bem, mas você pode
dizer:
- Eu não a tenho como minha salvadora. Ela só é a minha intercessora, minha intermediária, minha mediadora.
- Eu não a tenho como minha salvadora. Ela só é a minha intercessora, minha intermediária, minha mediadora.
Mas a Palavra de Deus diz
diferente:
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem". I Timóteo 2:5
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem". I Timóteo 2:5
Isso é o que diz a
Bíblia. É só Jesus Cristo e mais ninguém. É por isso que quando os homens no
casamento de Caná foram à Maria pedindo ajuda, ela, com o maior carinho, os
levou a Jesus. Jesus era o único capaz de resolver problemas.
Se Maria, a quem admiro,
amo e respeito muito, porque quando Deus escolheu uma mulher para gerar Seu
Filho neste mundo escolheu essa piedosa mulher, estivesse viva hoje e pudesse
falar; quando uma pessoa fosse a ela pedindo ajuda, ela a abraçaria, e lhe
daria talvez um ósculo de amor e com carinho lhe diria:
- Filho, eu agradeço
pela sinceridade de coração com que você vem a mim, mas não posso fazer o que
você me pede. Eu também sou um ser
humano. Eu também preciso de um
Salvador. Jesus Cristo é o único
mediador entre você Deus nosso Pai.
(adaptado
de um texto de Alejandro Bullón)
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
IMITADORES
"Se aqui nós imitarmos o modelo que é Jesus, Deus por nós tem grande amor"
É maravilhoso o fato de Deus ter nos feito
únicos. Ninguém é igual a ninguém. Cada um tem o seu jeito, modo e modelo de
agir. Peculiaridades e personalidade; mas Deus colocou em nós uma outra
qualidade, a de imitadores: A palavra imitador é
derivada de imitação significando,
segundo o dicionário Aurélio "representação
ou reprodução de uma coisa, fazendo-a semelhante a outra." Imitar
é "fazer ou tentar fazer
exatamente o que faz uma pessoa; tomar como modelo; reproduzir; repetir."
Creio que Deus nos deu esse
dom para podermos escolher como queremos ser e melhorar nossos modos,
acrescentar algo, progredir como pessoa. Todos os dias nos deparamos pelas ruas com pessoas imitando ou querendo imitar outras, famosas ou importantes, e vemos de
Neymar a Lady Gaga circulando por aí. Essas pessoas estão usando, de forma
errada, a qualidade que Deus lhe deu; pois não lhes acrescenta nada de bom, e
sim de ruim pois desvalorizam o caráter e se tornam alvos de zombaria.
O autêntico discípulo de Jesus Cristo, se caracteriza
pelo crescimento em piedade. Esta piedade é ensinada na Bíblia em seu aspecto
geral, mas também é adquirida através da imitação da vida vivida por Jesus
Cristo descrita nos Evangelhos.
Assim o
apóstolo Paulo, grande servo de Deus, recomenda-nos em Ef 5.1,2
“Sede, pois, imitadores
de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se
entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”
Mas
igualmente, ele recomenda a imitação de sua vida porque ele imitava a
Cristo: "Sede
meus imitadores, como também eu de Cristo" (1Co 11.1 e também 1Co 4.16; Fp 3.17; 4.9;
1Ts 1.6). Não creio que Paulo estivesse querendo ser imitado literalmente, e
sim que ele quis dizer: façam como eu, eu estou imitando Jesus Cristo, imitem Cristo
vocês também. Notemos a estatura espiritual deste homem de Deus, sendo Paulo
quem era, reconhecido em sua vida de piedade, de devoção ao Senhor, de andar
com Deus, até pelos principados e potestades da maldade, resultado de querer
ser como Cristo.
Não é
errado imitar aqueles que são perfeitos, temos até ensinamento bíblico da parte
do escritor aos Hebreus, uma exortação para que seus leitores imitassem seus
líderes: "Lembrai-vos
dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai,
atentando para a sua maneira de viver" (Hb 13.7). Em todos estes exemplos, o que devemos
destacar é que temos que ter um modelo
de piedade, um modelo de vida, um modelo de amor vivido na prática com
o intuito de neste modelo nos espelharmos.
Este modelo
está unicamente na Pessoa de Cristo. Na sua última noite com os discípulos
antes de ser preso, Jesus lavou-lhes os pés, numa grandiosa lição de humildade.
Depois disse: "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também
lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos
fiz, façais vós também" (Jo 13.14, 15).
Por isso
a Bíblia diz que Ele é o primeiro (o primogênito) de muitos filhos.
“Pois aqueles que de antemão
conheceu também os predestinou para serem conforme à imagem
de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.
Rm 8:29
sexta-feira, 25 de maio de 2012
SHOW x ADORAÇÃO
COMPARAÇÃO
ENTRE IGREJAS – SHOW X ADORAÇÃO
TEXTO DE LUCAS 13:22,29 E (Jesus) percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém. E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Jesus não respondeu nem sim nem não mas para um bom entendedor é o mesmo que Ele tivesse dito: não se preocupe com os outros faça a tua parte, abra os olhos e veja em que tipo de caminho estás andando. E continuou dizendo: Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e,respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois; Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas. E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. É difícil de compreender, e afirmar isso, mas parece que Ele está dizendo que haverá pessoas enganadas, achando que conhecem e são conhecidas do Senhor mas que na verdade não são. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus. Veja o que um pastor da Assembléia de Deus escreveu sobre divergências doutrinárias e diga como você serve a Deus: “A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14). A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24). A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2). A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir. A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor. A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6). A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus. A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8). A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3). O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”. A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2). A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28). A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23). A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21). O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39). Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).”
Fica um
provérbio: “Ensina
o menino no caminho que deve andar e até depois de grande não se apartará dele.”
quarta-feira, 28 de março de 2012
A HORA DA MEIA-NOITE

"Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas. E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando. Mas as prudentes responderam: Não, para que nãos nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço" (Mateus 25.1-13).
Três Épocas da História da Igreja
Primeira época: a era dos apóstolos e os tempos pós-apostólicos (de Pentecostes até o início do século 3 d. C.)
Esse foi o tempo do primeiro amor, caracterizado por uma espera diária e viva pela volta de Jesus Cristo, que o Senhor descreve da seguinte maneira: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo" (Mt 25.1).
Na época dos apóstolos e nos primórdios da Igreja, a Palavra ainda era tão viva e eficaz entre os crentes, que eles esperavam constante e intensamente pelo Senhor e por Sua volta. Era costume na época, por exemplo, cumprimentar-se com a saudação "Maranata", que significa "Vem, nosso Senhor!"
Havia nesse tempo um movimento evangelístico, orientado pelo Senhor, indo em Sua direção como que com tochas acesas e brilhantes. Em quase todas as suas cartas, os apóstolos escreviam sobre a esperança viva da volta de Jesus, apresentando-a às igrejas como sendo possível a qualquer momento. Paulo, por exemplo, alegrou-se com a igreja de Tessalônica e confirmou para os cristãos dali: "pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (1 Ts 1.9-10). E a Timóteo ele fez saber: "já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2 Tm 4.8).
Os quase 270 capítulos do Novo Testamento mencionam aproximadamente 300 vezes a volta do Senhor Jesus. Um comentário bíblico diz o seguinte:
Só alcançaremos o nível espiritual e a vida santificada que o Novo Testamento ensina, quando a espera pelo Senhor receber tanto espaço em nossos corações como o tinha nas igrejas dos tempos apostólicos. O Dr. Kaftan disse: "O maravilhoso poder da Igreja primitiva residia única e exclusivamente em sua esperança viva pela volta visível e pessoal de Cristo".
Uma afirmação de Pedro, que se ajusta muito bem à parábola das dez virgens, mostra quanto o tempo dos apóstolos ainda era impregnado pela expectativa da volta de Jesus: "Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração" (2 Pe 1.19). De que modo as dez virgens foram ao encontro do Senhor? Com suas candeias acesas. Isso simboliza a palavra profética, que deve ser colocada no velador. A exortação do Senhor Jesus é: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35-37). De fato, a era da igreja primitiva era fortemente caracterizada pela espera pelo Senhor, como Jesus disse na parábola: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram e encontrar-se com o noivo".
Segunda época: Perda do primeiro amor e sono espiritual
Rapidamente o primeiro amor ao Senhor Jesus e à Sua Palavra foi se extinguindo. Assim, houve um bloqueio na espera por Sua volta, que adormeceu. Esse período é descrito em Mateus 25.5: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram".
Já nas cartas às igrejas transcritas no Apocalipse, o Senhor teve de dizer: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas" (Ap 2.4-5).
Logo após a morte dos apóstolos, a luz em relação à volta de Jesus começou a se extinguir nas igrejas. Certamente ainda havia muita atividade, mas a espera ardente, o primeiro amor de uma noiva por seu noivo, começou a diminuir. A espera adormeceu.
As virgens prudentes tinham suas lâmpadas bem acesas e brilhantes – elas serviam para iluminar a chegada do noivo. Elas fizeram aquilo que Jesus havia exigido: deixaram suas luzes brilhar e esperavam por Ele. Elas firmaram-se na palavra profética e deram-lhe atenção "como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração".
Nesse contexto, creio que o Senhor estava tentando dizer à igreja de Éfeso aproximadamente o seguinte: "Você não é mais como uma virgem ou uma noiva, que vai ao encontro de seu noivo com a lâmpada acesa. Você abandonou o primeiro amor, mesmo possuindo a palavra profética. Mas de que ela serve, se você não a utiliza para iluminar seus passos para vir ao meu encontro? Por isso, arrependa-se, pois se você não o fizer, eu virei e tomarei de você o candelabro da palavra profética." E foi justamente isso que aconteceu: a luz da palavra profética quase perdeu-se completamente nos séculos subseqüentes.
"E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram." Na história da Igreja, as coisas desenrolaram-se exatamente como está descrito aqui de maneira figurada. O Senhor Jesus tardou em vir. Ele demorou para voltar. E aí o cristianismo foi tomado de sono espiritual, que fez adormecer todas as esperanças pela volta do Senhor. Os cristãos deixaram de vigiar, exatamente o que deveriam ter feito seguindo as repetidas e claras ordens de Jesus. E por saber dessa situação, Ele exortou Sua Igreja:
• "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias" (Lc 12.35).
• "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (v. 36).
• "Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo" (Mc 13.35-36).
Com o desaparecimento da espera pela volta de Jesus, foi minguando também o conhecimento sobre o assunto. É assustador observar que aproximadamente a partir do ano 300 d. C. não se acham mais menções da volta de Jesus na literatura cristã da época. Praticamente nenhum hino daquele tempo e nenhum comentário bíblico, do ano 300 d. C. até o século 18, fala da espera pela volta de Jesus para buscar Sua Igreja, para arrebatar Sua noiva. Mesmo nos tempos da Reforma existem poucos registros de referências ao arrebatamento da Igreja. O retorno à Palavra de Deus nesse tempo foi maravilhoso e havia a crença na volta de Jesus, mas apenas para o fim dos dias, no dia do Juízo Final. Todo o restante a respeito da volta do Senhor desapareceu do cristianismo. A espera pela volta de Jesus foi como que encoberta, soterrada.
Gerhard Herbst escreveu:
Nas igrejas e denominações, inclusive na hinologia, a diferença entre o arrebatamento e a volta de Jesus praticamente inexiste ou é desconsiderada. Quando se chega a falar sobre a volta de Jesus, pensa-se sempre na volta visível do Senhor sobre o monte das Oliveiras. Mas essa é a esperança de Israel e não da Igreja de Jesus... O arrebatamento da Igreja de Jesus é o próximo acontecimento para a Igreja, o próximo evento pelo qual ela deve esperar. E essa volta não está condicionada a sinais prévios.
Terceira época: Despertamento espiritual
Essa última fase tem mais ou menos 150 a 200 anos. Ela coincide praticamente com a volta dos primeiros imigrantes judeus para sua pátria. Por quê?
Essa terceira época situa-se no final do tempo da graça e é o chamado "tempo do fim". Na parábola das dez virgens esse período é descrito da seguinte maneira: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam suas lâmpadas" (Mt 25.6-7).
A partir do início do século 19 (e mesmo um pouco antes) o cristianismo vivenciou uma forte ação do Espírito Santo. Surgiram movimentos avivalistas, sociedades missionárias floresceram. Novos hinos foram compostos, e a volta de Jesus para o arrebatamento da Sua Igreja passou a ser novamente proclamada. Um dos pregadores dessa época foi o inglês John Nelson Darby (1800 – 1882), fundador das Igrejas dos Irmãos. A luz voltou a brilhar e resplandeceu claramente, ao ser anunciada novamente a vinda de Jesus para buscar Sua Igreja – a candeia voltou a ser colocada no velador. Mas esse movimento não se restringiu apenas à Inglaterra. Também nos Estados Unidos muitos se levantaram e começaram a publicar material falando da volta de Jesus para a Igreja e tornando esse o tema central de suas pregações.
Darby era de opinião que a Igreja tinha entrado em decadência desde o tempo dos apóstolos. Ele pretendia contribuir para um renascimento dos tempos apostólicos. Uma enciclopédia teológica diz de Darby: "Extensas viagens pela Europa ocidental, à América do Norte e à Austrália contribuíram para o ajuntamento espiritual da igreja de Filadélfia nos tempos finais, preparando-a para a volta de Jesus".
No século 19 descobriu-se novamente a diferença entre o "arrebatamento" e o "Dia do Senhor". Paralelamente surgiram muitas igrejas independentes, pois havia homens e mulheres corajosos que romperam com os sistemas eclesiásticos vigentes na época, passando a pregar a mensagem clara da iminente volta do Senhor.
Como aconteceu esse despertamento, como foi redescoberta a verdade sobre o arrebatamento? Foi como se, de repente, as pessoas acordassem de um longo e profundo sono! Certamente esse foi um chamado do Espírito Santo de Deus, que repentinamente despertou a muitos por estarmos nos aproximando da volta de Jesus! Sim, realmente nos encontramos na hora da meia-noite, quando soará o chamado do Espírito: "Eis o noivo! Saí ao seu encontro!"
Certamente não foi por acaso que, paralelamente com esse reavivamento espiritual da Igreja de Jesus, tenha se iniciado também a restauração de Israel e o repentino despertar dos judeus para retornarem à sua pátria. Esses dois movimentos são dirigidos pelo Espírito Santo. Maranata! Vem, nosso Senhor! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
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