A ARTE DA QUIRONOMIA
TEXTO DO CONCEITUADO MAESTRO EMANUEL MARTINEZ
Pincelada histórica
A forma primitiva da arte da direção é a quironomia[1], quando se utiliza o gestual das mãos para indicar, por exemplo, uma forma melódica. Técnica esta muito utilizada na idade média. Na igreja cristã, utilizavam-se destes símbolos, associando a eles significados, como por exemplo elementos rítmicos, tempos, antecedendo assim a maneira de se utilizar a batuta.
No séc. XVII, outras formas de indicação foram incorporadas, como a utilização de um rolo de papel, pequenas agulhas, ou pinceis. Com o aumento da orquestra, como na ópera de Paris, que estava na responsabilidade de Jean-Baptiste Lully, um dos primeiros regentes, morreu de gangrena, pela utilização de um bastão que era socado sobre o assoalho (ou seu próprio pé) com a finalidade de marcar os tempos.
Na música instrumental passou a se usar um dirigente, que poderia ser o violinista, o alaudista ou mesmo o cravista que tocava as partes do baixo contínuo. Nas óperas utiliza-se até dois regentes: o cravista que se ocupava das vozes e o primeiro violinista que se ocupava da orquestra.
Por volta do séc. XIX, com a ampliação da orquestra e a complexidade do repertório, para que a apresentação fosse boa, se fez necessário a utilização de um regente que se postava frente à orquestra e conduzia toda a música. O bastão então subiu para as mãos, no formato de uma rolo de papel, aperfeiçoando-se no objeto que conhecemos hoje como batuta.
Os primeiros maestros de destaque da história são Louis Spohr, Carl Maria von Weber e Felix Mendelssohn, entre outros.
A batuta moderna, feita de madeira, tiveram como seus precursores Berlioz e Wagner, que também escreveram sobre sua utilização. Wagner foi o principal responsável pela expansão da atividade como regente, especialmente imposta pela responsabilidade surgida em função de suas óperas.
A forma primitiva da arte da direção é a quironomia[1], quando se utiliza o gestual das mãos para indicar, por exemplo, uma forma melódica. Técnica esta muito utilizada na idade média. Na igreja cristã, utilizavam-se destes símbolos, associando a eles significados, como por exemplo elementos rítmicos, tempos, antecedendo assim a maneira de se utilizar a batuta.
No séc. XVII, outras formas de indicação foram incorporadas, como a utilização de um rolo de papel, pequenas agulhas, ou pinceis. Com o aumento da orquestra, como na ópera de Paris, que estava na responsabilidade de Jean-Baptiste Lully, um dos primeiros regentes, morreu de gangrena, pela utilização de um bastão que era socado sobre o assoalho (ou seu próprio pé) com a finalidade de marcar os tempos.
Na música instrumental passou a se usar um dirigente, que poderia ser o violinista, o alaudista ou mesmo o cravista que tocava as partes do baixo contínuo. Nas óperas utiliza-se até dois regentes: o cravista que se ocupava das vozes e o primeiro violinista que se ocupava da orquestra.
Por volta do séc. XIX, com a ampliação da orquestra e a complexidade do repertório, para que a apresentação fosse boa, se fez necessário a utilização de um regente que se postava frente à orquestra e conduzia toda a música. O bastão então subiu para as mãos, no formato de uma rolo de papel, aperfeiçoando-se no objeto que conhecemos hoje como batuta.
Os primeiros maestros de destaque da história são Louis Spohr, Carl Maria von Weber e Felix Mendelssohn, entre outros.
A batuta moderna, feita de madeira, tiveram como seus precursores Berlioz e Wagner, que também escreveram sobre sua utilização. Wagner foi o principal responsável pela expansão da atividade como regente, especialmente imposta pela responsabilidade surgida em função de suas óperas.
Conduta técnica
Desde que a direção orquestral se tornou uma necessidade, professores passaram a desenvolver meios de comunicação e instruções de direção para as apresentações e na era de ouro da direção, as técnicas já estavam apuradas, com formulas simples de condução. Assim de forma genérica, a mão direita passou a ter a função de marcar corretamente os tempos e a mão esquerda, variava em função da necessidade dos diferentes estilos existentes.
No entanto não existe nenhuma diferença entre a condução de um coro, orquestra ou banda. Com relação à utilização da batuta, de forma genérica, convencionou-se que quando um coro canta sem acompanhamento de instrumentos não há a necessidade da utilização deste utensílio, no entanto, quando da direção de instrumentos, aconselha-se a utilização da batuta. No entanto, muitos maestros de renome não utilizaram as batuta em nenhuma circunstância, por achar que a mão sem batuta é muito mais expressiva.
Desde que a direção orquestral se tornou uma necessidade, professores passaram a desenvolver meios de comunicação e instruções de direção para as apresentações e na era de ouro da direção, as técnicas já estavam apuradas, com formulas simples de condução. Assim de forma genérica, a mão direita passou a ter a função de marcar corretamente os tempos e a mão esquerda, variava em função da necessidade dos diferentes estilos existentes.
No entanto não existe nenhuma diferença entre a condução de um coro, orquestra ou banda. Com relação à utilização da batuta, de forma genérica, convencionou-se que quando um coro canta sem acompanhamento de instrumentos não há a necessidade da utilização deste utensílio, no entanto, quando da direção de instrumentos, aconselha-se a utilização da batuta. No entanto, muitos maestros de renome não utilizaram as batuta em nenhuma circunstância, por achar que a mão sem batuta é muito mais expressiva.
O tempo: O tempo na música é tipicamente indicado pelos maestros com a mão direita, com a utilização ou não da batuta. A mão desenha no ar os compassos seguindo a indicação estabelecida pela fórmula de compasso. Esses desenhos também não foram marcados sempre da mesma maneira, tendo recebido modificações ao logo dos tempos. Houve um tempo em que se marcava um compasso ternário com o segundo tempo para dentro, mas hoje é unânime a convenção que o segundo tempo é para fora, por exemplo.
O movimento mais importante, no entanto, é o que antecede o primeiro tempo do compasso, ou seja, o tempo que prepara o início da obra ou da passagem, ou o último tempo de um compasso, o que antecede ao primeiro tempo do compasso seguinte. O movimento antecedente de uma entrada, ou o movimento que antecede o início de um compasso é sempre o movimento que deve merecer uma atenção especial do diretor, porque é este tempo que passa as informações necessárias para indicar o tempo seguinte. No entanto o primeiro tempo de um compasso é imprescindível que seja bem claro e que sempre seja para baixo.
Nos tempos lentos, há a necessidade de se utilizar as subdivisões de cada tempo, sendo que os tempos subdivididos tornam-se os movimentos principais, porque aparecem como movimentos preparatórios ao tempo seguinte. Muitos regentes utilizam as duas mãos para indicar estes movimentos em forma de espelho, no entanto a função primordial da mão esquerda é virar as páginas da partitura, dar as entradas ou indicar os aspectos diversos da expressão musical.
Nos tempos lentos, há a necessidade de se utilizar as subdivisões de cada tempo, sendo que os tempos subdivididos tornam-se os movimentos principais, porque aparecem como movimentos preparatórios ao tempo seguinte. Muitos regentes utilizam as duas mãos para indicar estes movimentos em forma de espelho, no entanto a função primordial da mão esquerda é virar as páginas da partitura, dar as entradas ou indicar os aspectos diversos da expressão musical.
AndamentosMudanças de andamento da música são indicadas da forma mais simples possível, com a simples indicação da velocidade do tempo. Particularmente os rallentando e accelerando não devem utilizar de artifícios corporais para chamar a atenção, devendo utiliza-se apenas do contato através do olhar, ou fazer movimentos circulares com as mãos, ou introduzindo subdivisões dos tempos.
Dinâmicas: As dinâmicas são indicadas pelo tamanho ou pela área utilizada pelas mãos. Quanto maior o movimento da mão esquerda, maior será a intensidade do som e vice-versa, quanto mais perto do corpo se encontrar a mão esquerda, menor será a intensidade do som e vice-versa. A utilização da palma da mão para cima também indica um movimento de crescendo, e o inverso da mão, indica um diminuendo. Vale destacar que não deve haver associação de tempo para a indicação das dinâmicas. É muito comum se observar o erro de efetuar um rallentando associado a um diminuendo. Este procedimento é causado, porque em muitos casos o maestro está utilizando-se de movimentos grandes para este fim, o que provoca confusão no músico.
Alguns regentes indicam certas dinâmicas partindo da tensão das mãos. Quanto mais tensa for a mão, maior será a intensidade e vice-versa. Grandes blocos sonoros com grande intensidade poderão utilizar-se de uma forte contração muscular de todo o corpo, levando a uma rigidez dos movimentos, enquanto que as dinâmicas opostas correspondem ao relaxamento da musculatura associada a movimentos mais suaves e tranqüilos.
Outros sinais mais intuitivos podem ser utilizados, por exemplo, com o movimento das mãos indicando o progresso da dinâmica, com a brusca interrupção dos movimentos para indicar um piano súbito, ou com a indicação feita por meios dos dedos em movimentos oscilatórios indicando um progressivo decrescendo do som.
Alguns desses sinais podem ser combinados com o contato visual, observando um naipe que deve despontar induzindo os demais naipes do grupo, ajustando assim o balanço entre os diversos instrumentos ou vozes.
Cada indivíduo tem sua escala de dinâmica, que poderá não bater com os demais ou mesmo com o maestro, por isso o maestro está ali na frente para propiciar um melhor equilíbrio entre os naipes. Se não observemos, um forte num trompete, não compete com o mesmo forte numa viola, por exemplo, cabe ao maestro sentir do músico a sua escala de intensidades, e solicitar que este observe o instrumento mais suave.
Um outro aspecto que deve ser levado em consideração está associado ao acompanhamento. Quando um músico acompanha um cantor ou um instrumentista, deve ter a noção que há várias graduações para a mesma intensidade. Por exemplo, um forte do tutti sem solo é um, e bem mais forte quando o tutti está acompanhando um solo (o próprio nome já o diz, que é um único músico) este forte é muito menos forte que quando o grupo está só, assim propiciando um equilíbrio entre o solo e o tutti do grupo musical.
Fazer música não é um ato individual, e sim um ato coletivo. E a partir do momento que se sentiu a necessidade de ter um condutor à frente do grupo, este condutor tem justamente essa finalidade, de observar o equilíbrio e a sonoridade do conjunto como um todo.
Alguns regentes indicam certas dinâmicas partindo da tensão das mãos. Quanto mais tensa for a mão, maior será a intensidade e vice-versa. Grandes blocos sonoros com grande intensidade poderão utilizar-se de uma forte contração muscular de todo o corpo, levando a uma rigidez dos movimentos, enquanto que as dinâmicas opostas correspondem ao relaxamento da musculatura associada a movimentos mais suaves e tranqüilos.
Outros sinais mais intuitivos podem ser utilizados, por exemplo, com o movimento das mãos indicando o progresso da dinâmica, com a brusca interrupção dos movimentos para indicar um piano súbito, ou com a indicação feita por meios dos dedos em movimentos oscilatórios indicando um progressivo decrescendo do som.
Alguns desses sinais podem ser combinados com o contato visual, observando um naipe que deve despontar induzindo os demais naipes do grupo, ajustando assim o balanço entre os diversos instrumentos ou vozes.
Cada indivíduo tem sua escala de dinâmica, que poderá não bater com os demais ou mesmo com o maestro, por isso o maestro está ali na frente para propiciar um melhor equilíbrio entre os naipes. Se não observemos, um forte num trompete, não compete com o mesmo forte numa viola, por exemplo, cabe ao maestro sentir do músico a sua escala de intensidades, e solicitar que este observe o instrumento mais suave.
Um outro aspecto que deve ser levado em consideração está associado ao acompanhamento. Quando um músico acompanha um cantor ou um instrumentista, deve ter a noção que há várias graduações para a mesma intensidade. Por exemplo, um forte do tutti sem solo é um, e bem mais forte quando o tutti está acompanhando um solo (o próprio nome já o diz, que é um único músico) este forte é muito menos forte que quando o grupo está só, assim propiciando um equilíbrio entre o solo e o tutti do grupo musical.
Fazer música não é um ato individual, e sim um ato coletivo. E a partir do momento que se sentiu a necessidade de ter um condutor à frente do grupo, este condutor tem justamente essa finalidade, de observar o equilíbrio e a sonoridade do conjunto como um todo.
Entradas:
Outra importante função do maestro é indicar a entrada de um músico ou de uma seção (de um naipe, por exemplo) no momento exato da música. Cabe ao condutor, indicar com o dedo indicador da mão esquerda ou através do olhar o momento certo de sua entrada. No caso de trechos complexos, onde diversas partes instrumentais entram simultaneamente a observância visual torna-se um dos caminhos mais óbvio e prático. Não há como indicar tudo com as mãos, temos apenas duas mãos, mas o olhar, por ter uma visão periféricas, é um dos recursos mais importantes em situações semelhantes.
Outra importante função do maestro é indicar a entrada de um músico ou de uma seção (de um naipe, por exemplo) no momento exato da música. Cabe ao condutor, indicar com o dedo indicador da mão esquerda ou através do olhar o momento certo de sua entrada. No caso de trechos complexos, onde diversas partes instrumentais entram simultaneamente a observância visual torna-se um dos caminhos mais óbvio e prático. Não há como indicar tudo com as mãos, temos apenas duas mãos, mas o olhar, por ter uma visão periféricas, é um dos recursos mais importantes em situações semelhantes.
Expressões:
Outras formas de expressão fazem parte da linguagem dos sinais. A indicação de staccato ou legato, são feitos de forma bem diferentes, com movimentos mais ou menos soltos. Fraseados, são indicados com a abertura de arcos ou através de movimentos da mão que seguem a idéia fraseológica. As notas paradas são freqüentemente indicadas com a mão parada e com a palma da mão para cima. O corte final pode ser indicado por meio do toque dos dedos polegar e indicador ou através ou através de um rápido movimento semicircular da mão, de dentro para fora, seja com os dedos ou com a batuta.
Comunicação não verbal:
O bom condutor gosta de manter um contato visual com seus músicos, encorajando seus músicos, mantendo uma conversação visual constante com cada cantor ou cada instrumentista, ao invés de utilizar os dedos para este fim. Reações faciais podem ajudar na comunicação, mas a experiência visual responde pelo encorajamento e convite a cada músico.
Como já mencionei em outros textos, o maestro não manda, mas convida o músico a tocar com ele e o músico sente isso através do olhar. O mais convincente para obter resultados é a perfeita combinação entre o olhar e a linguagem quironômica.
O que o músico menos deseja no seu condutor, é que ele se limite a marcar compassos. Quando o regente marca dois ou três compassos seguidos, o músico espera que dali em diante o maestro seja um comunicador quironômico, que mostre suas intenções, que fale através dos gestos.
Em nenhum momento o músico pode tocar ou cantar simultaneamente ao sinal, seja dos olhos ou da mão, o músico gosta de ver o que o maestro deseja e responde imediatamente ao seu comando. O som obtido é uma conseqüência da linguagem utilizada pelo condutor. Há muitos maestros que perdem momentos preciosos de um ensaio falando o que podia estar sendo feito pela linguagem não verbal.
A regência estabeleceu através da história convenções que são utilizadas em todo o planeta. Os sinais que indicam os tempos são uma convenção universal e é dessa forma que devem ser utilizados. Há algumas variantes que podem ser utilizados, mas que dependem do contexto musical onde estão inseridos. Universalmente utilizam-se os seguintes sinais para indicar:
Compasso unitárioO bom condutor gosta de manter um contato visual com seus músicos, encorajando seus músicos, mantendo uma conversação visual constante com cada cantor ou cada instrumentista, ao invés de utilizar os dedos para este fim. Reações faciais podem ajudar na comunicação, mas a experiência visual responde pelo encorajamento e convite a cada músico.
Como já mencionei em outros textos, o maestro não manda, mas convida o músico a tocar com ele e o músico sente isso através do olhar. O mais convincente para obter resultados é a perfeita combinação entre o olhar e a linguagem quironômica.
O que o músico menos deseja no seu condutor, é que ele se limite a marcar compassos. Quando o regente marca dois ou três compassos seguidos, o músico espera que dali em diante o maestro seja um comunicador quironômico, que mostre suas intenções, que fale através dos gestos.
Em nenhum momento o músico pode tocar ou cantar simultaneamente ao sinal, seja dos olhos ou da mão, o músico gosta de ver o que o maestro deseja e responde imediatamente ao seu comando. O som obtido é uma conseqüência da linguagem utilizada pelo condutor. Há muitos maestros que perdem momentos preciosos de um ensaio falando o que podia estar sendo feito pela linguagem não verbal.
A regência estabeleceu através da história convenções que são utilizadas em todo o planeta. Os sinais que indicam os tempos são uma convenção universal e é dessa forma que devem ser utilizados. Há algumas variantes que podem ser utilizados, mas que dependem do contexto musical onde estão inseridos. Universalmente utilizam-se os seguintes sinais para indicar:
Utilizado para compassos em um ou compassos ternários rápidos que são regidos em um, como uma Valsa, um Scherzo, etc.
Compassos binários
Para compassos binários não subdivididos, não importando a classificação simples, composto ou irregular. Este último possuindo características especiais em um dos tempos por sua irregularidade.
Para compassos ternários não subdivididos, não importando a classificação simples, composto ou irregular. Este último possuindo características especiais em um dos tempos por sua irregularidade.
Compasso quaternário
Para compassos quaternários não subdivididos, não importando a classificação simples, composto ou irregular. Este último possuindo características especiais em um dos tempos por sua irregularidade.
Este tipo de configuração do gestual é utilizado em duas circunstâncias: tempos lentos e movimentos que levem a um rallentando.
Compassos Simples
Compasso binário simples subdividido
Compasso ternário simples subdividido
Compasso quaternário simples subdividido
Compasso binário composto subdividido
Compasso ternário composto subdividido
Compasso quaternário composto subdividido
Compassos Irregulares:Os compassos compostos por característica possuir duas unidades de tempo diferentes, uma formada por uma figura simples e outro por uma figura composta, ambos integrantes do mesmo compasso, propiciando dessa forma, uma irregularidade na duração dos tempos.
Compasso binário irregular subdividido (3+2 ou 2+3)
Nos compassos simples e compostos a unidade estabelecida no início da música vale para todo o compasso, ou seja, possuem uma unidade de tempo única (simples ou composta)> A disposição das unidades de tempo diferentes podem ser dispostas no compasso em qualquer posição ou combinação, de acordo com a escrita musical.
Em geral a referencia do tempo é baseada na subdivisão da figura.
Por outro lado a configuração do gesto segue o padrão tradicional, apenas muda a quantidade de subdivisões por cada tempo. Os compassos ternários regem-se em formato de três com as respectivas subdivisões e os compassos quaternários seguem a formatação de um compasso quaternário, com as respectivas subdivisões. Apenas pode-se, para os compassos binários utilizar uma configuração diferente, como segue abaixo:
Compasso binário irregular subdividido (3+2 ou 2+3)
Compasso ternário irregular subdividido (3+2+2 ou 2+3+2 ou 2+2+3)
Compasso ternário irregular subdividido (3+3+2 ou 3+2+3 ou 2+3+3)
Compasso quaternário irregular subdividido (3+2+2+2 ou 2+3+2+2 ou 2+2+3+2 ou 2+2+2+3)
Compasso quaternário irregular subdividido (3+3+2+2 ou 2+3+3+2 ou 2+2+3+3 ou 3+2+2+3)
Compasso quaternário irregular subdividido (3+3+3+2 ou 3+3+2+3 ou 3+2+3+3 ou 2+3+3+3)
NOTA
[1] A arte de regular e acomodar os gestos ao discurso (musical). Mímica, Pantomima.
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