“O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de altura e seis de largura; levantou-a no campo de Dura, na província da Babilônia.” (Daniel 3:1)
O contexto no qual podemos inserir o capítulo 3 de
Daniel é o período que vai entre 595 e 590 antes de Cristo. Em Jerusalém tínhamos
como rei o terceiro filho de Josias, Zedequias, colocado no trono já por
intermédio dos babilônios. O rei Zedequias foi muito criticado por Jeremias
pela sua incapacidade de ser fiel a Deus.
O reino
de Babilônia era dividido em
províncias. Daniel foi nomeado
governador sobre todas as províncias e permaneceu na capital do império.
Atendendo a um pedido seu, o rei concordou que seus companheiros assumissem
cargos políticos importantes no reino e, por isso, separaram-se: “E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele
sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas
Daniel permaneceu na porta do rei” (Dn 2.49).
Nabucodonosor foi poderoso em Babilônia. Entre os seus feitos está a destruição de Jerusalém e a profanação da Casa de Deus, cujos utensílios sagrados foram saqueados e levados para templos pagãos.
Seu poder se avolumou de tal maneira que perdeu a noção de sua humanidade, fazendo-se deus e obrigando o povo a curvar-se diante da imagem que levantou. Quem não o fizesse seria lançado à morte na fornalha de fogo ardente...
A imagem
do rei Nabucodonosor foi
levantada no campo de Dura,
distante cerca de dez quilômetros da Babilônia.
Porém eles, milagrosamente, ficam ilesos ao fogo e por fim o rei Nabucodonosor acaba bendizendo o Deus dos judeus e promulga um decreto: “Todo aquele que falar com irreverência contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abdenego, pertença ele a qualquer povo, nação ou língua, seja feito em pedaços e sua casa seja reduzida a escombros, pois não há outro deus que possa libertar dessa maneira”(Daniel 3,29).
Tudo indica
que Daniel não estava presente
ou foi dispensado de ter que demonstrar sua lealdade ao rei devido à sua
elevada posição.
• Onde ficava Dura?
Creio que não podemos afirmar com certeza onde era o
Campo de Dura. Obermeyer sugere que tal localidade fica perto de Nahr Dura, um
pequeno afluente do Eufrates, a uns 10 quilômetros no sul de Babilônia. Contudo
a sua tese não é provada. A literatura rabínica (Tamude de Babilônia, Folio
92a) diz que a planície de Dura vai do rio Eshel até Rabbath. É interessante
notar que a mesma fonte diz que foi neste lugar que Ezequiel profetizou aos
“ossos secos” (Ezequiel 37)
Gostei, objeto é claro!
ResponderExcluirPerdão, objetivo!
ResponderExcluirmuito bom
ResponderExcluirAcredito que Daniel estava presente, mas como outros governantes, permaneceu em pé. Conforme Dn 3.3
ResponderExcluirAcredito que Daniel estava presente, mas como outros governantes, permaneceu em pé. Conforme Dn 3.3
ResponderExcluirCreio também que Daniel não se prostrou pois já havia provado sua lealdade ao rei Nabucodonozor ,pois já havia até se tornado governador da babilônia
ResponderExcluirlogo em seguida mesmo no imperio daniel e lançado na cova de leoes, tiram a possibilidade de que pelo poder consedido a ele pelo rei, nao permetia ele ser lançado.
ResponderExcluirQuando Daniel foi lançado na cova dos leões, já eram os medos-Persa o império
Excluiresqueçam os erros de escrita kkkkk
ResponderExcluirPrefiro o argumento de que Daniel esta-va na Capital.
Vejo no livro inteiro de Daniel a permissão de de Deus com estratégias muito bem elaboradas, na finalidade de mostrar a toda Babilônia que só há um Deus que é merecedor de toda honra e glórias.
ResponderExcluirSérgio Antônio Moura da Silva
ResponderExcluirCreio eu, que Daniel não estava presente; porque caso o tivesse presente iria interceder para que o Rei Nabucodonossor não jogasse os seus 3 amigos na fornalha.
ResponderExcluirA Bíblia só dá uma dica: Fala-se que ele ficou à porta, no palácio do Rei, cuidando dos Afazeres e Administrando, próximo ao Rei Nabuco.
Ele Daniel,era o braço direito, homem de confiança do rei e seus 3 amigos: Sadraque, Mesaque e Abedenegro, estavam trabalhando em outras províncias; longe do palácio, longe de Daniel, Longe da Babilônia.
Amém.
Na minha interpretação foi construida para mostrar domínio,poder e para designar autoridade e domínio mesmo distante,aqueles q não aceitava as decisões do seu rei
ResponderExcluirIntervir o motim
ResponderExcluirCuriosamente Daniel também não se faz presente na festa de Baltsazar, acho que ele era mesmo dispensado dessas formalidades.
ResponderExcluirDaniel não estava lá, porque não estava lá!!!
ResponderExcluirSe fosse pra ele está lá, lá ele estaria.
Eu acredito sim que Daniel nao estava la, pois ali tinha que ser manifestado a vontade de Deus, se Daniel estivesse la e intercedesse por seus amigos, nao se manifestaria a glória de Deus em livra-los da fornalia, e sim a autoridade de Daniel como governador e homem de confiança do rei.
ResponderExcluirAcredito eu que Daniel permanece no Palácio, pois ele era o homem de confiança do rei, e o rei não estaria no palácio alguém tinha que ficar e Daniel permanece ali como diz o verso 49 do capítulo 2 de Daniel.
ResponderExcluirParabéns pelo seu estudo bíblico sobre o rei Nabucodonosor, da Babilônia.
ResponderExcluirDaniel não estava diante da estátua porque tinha assumido um alto cargo no Reino da Babilônia.
Pouca coisa na internet é escrita de forma clara e objetiva. Parabéns por ser resumido.
ResponderExcluir